
MITOLOGIA GREGA OS MITOS NOS AJUDAM A ENTENDER AS RELAÇÕES HUMANAS E GUARDA EM SI A CHAVE PARA O ENTENDIMENTO DO MUNDO E DA NOSSA MENTE ANALÍTICA. A MITOLOGIA GREGA, REPLETA DE LENDAS HISTÓRICAS E CONTOS SOBRE DEUSES, DEUSAS, BATALHAS HERÓICAS E JORNADAS
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Os Deuses Antigos Da Grécia
Mitologia Grega

Na Antiga Grécia acreditavam na existência de vários Deuses e que eles viviam no monte Olimpo.
Alguns dos Deuses são:
- Zeus (rei de todos os Deuses)
- Poseidon (Deus do mar e irmão de Zeus)
- Athenas (Deusa da sabedoria)
- Afrodite (Deusa do amor)
- Artemisa (Deusa da caça)
- Hermes (Mensageiro dos Deuses)
- Apolo (Deus da juventude)
- Hefesto (Deus do fogo)
- Hera (Deusa do casamento, irmã e mulher de Zeus)
Entre outros...
Na antiga Grécia também acreditavam em Semi-Deuses (nome que se dava ao filho ou filha de um Deus e de um humano) tais como:
- Titã
- Hércules
Entre outros.
Antes de Zeus, o rei de todos os Deuses era Cronos, pai de Zeus, Poseidon, Hades, Hera, Deméter e Héstia. Mas Zeus ficou obsecado com o poder e, tal como Cronos o tinha feito antes, matou o seu pai, e ficou a governar. Poseidon e Atenas odiavam-se porque o povo tinha escolhido Atenas para governar a cidade. Hades, irmão de Zeus não morava no monte Olimpo porque depois de subir ao poder, Zeus condenou-o a governar no Submundo.
Filmes Relacionados A Mitologia Grega
10 Filmes sobre Mitologia Grega (e Romana)
A mitologia grega procura explicar desde a criação do mundo até os pormenores da vida. Era ensinado às crianças, como forma de prepará-las na compreensão de fenômenos naturais e outros acontecimentos que ocorriam sem o intermédio dos humanos.
Em Roma, a mitologia era bastante semelhante e muitos de seus deuses foram inspirados nos gregos.
Esta lista traz 10 exemplos de filmes que se utilizaram deste deuses e da antiga literatura, com maior ou menor liberdade.
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Apolo
apolo
Apolo, deus da luz física e espiritual
Apolo foi uma das principais divindades da mitologia greco-romana, e um dos principais deuses olimpicos. Filho de Zeus e da titanide Leto, irmão gêmeo de Ártemis, possuia muitos atributos e funções. Depois de Zeus, era o mais influente e venerado de todos os deuses da Antiguidade Clássica. Apolo teve um grande número de amores, masculinos e femininos, mortais e imortais, tendo sido rejeitado por alguns ou alguma tragédia interrompia o romance.
Apolo era sinônimo de luz física e espiritual. Era tido como eternamente jovem e de beleza sem igual entre os Deuses. Apolo era o mais belo dos deuses, senhor das artes, música e medicina. Exímio arqueiro e com tantos predicados, Apolo acreditava que suas flechas fossem mais poderosas que as flechas do Cúpido, porém o Cúpido lhe advertiu, que as flechas de Apolo poderiam ferir, porém suas flechas tinham uma força poderosa.
Para provar seu poder, o Cúpido disparou uma flecha de ouro no coração de Apolo e ele se tornou perdidamente apaixonado pela ninfa Dafne; mas no coração de Dafne o Cúpido disparou uma flecha de chumbo; isto fêz com que Dafne rejeitasse Apolo, embora ele sempre a perseguisse.
Dafne era filha do Deus Rio Peneu e pediu ao pai que a ajudasse a se livrar de Apolo. Atendendo ao pedido, Peneu transformou a filha em uma planta, o loureiro. Inconformado com a perda da amada, Apolo passou a usar uma coroa com as folhas de louro, que se tornou seu símbolo para sempre e passou a ser oferecida aos vencedores dos jogos.
Hermes era seu irmão, filho de Zeus e da ninfa Maia, uma das Pleiades. Hermes e Apolo disputaram o amor de Quione, por sua grande beleza. Temeroso que Apolo a ganhasse, Hermes tocou seus lábios de Quione com o caduceu, a fêz dormir e a possuiu. Não obstante, Apolo, disfarçado de uma velha, penetrou no quarto de Quione e a amou também.
Dessas uniões, Quione concebeu Autólico, filho de Hermes; e Filamon, filho de Apolo. Porém Quione se sentiu mais bela que Ártemis, deusa da vida selvagem e da caça, e era írmã gêmea de Apolo. Injuriada, Ártemis a matou. O pai de Quione,tomado pela dor, jogou-se de um penhasco, mas Apolo o transformou em uma águia feroz.
Apolo gerou com Corônis o filho Asclépio, que se tornou um mestre na arte de curar e ressuscitar os mortos. Com isso, Asclépio ameaçava o poder soberano de Zeus, e causava insatisfação em outros deuses, pois os mortos nas guerras sempre retornavam, roubando os súditos de Hades. Por isso, Asclépio foi morto pelo raio de Zeus. Para vingar-se de Zeus, como não podia voltar-se contra seu pai, Apolo matou os Cíclopes, que haviam forjado os raios, e por isso foi castigado.
Apolo foi condenado a um ano de trabalhos forçados junto ao rei mortal Admeto. Sendo bem tratado pelo rei durante sua expiação, Apolo ajudou-o a obter Alceste e a ter uma vida mais longa a que o destino lhe reservara. Além disso, ensinava a música, a dança, as artes e ofícios, os jogos atléticos, a caça e a percepção da natureza e da própria beleza aos mortais. Os deuses vendo que Apolo tornava muito aprazível a vida dos mortais, resolveram levar Apolo novamente ao Olimpo.
Retornando, Apolo se apaixonou pela princesa troiana Cassandra e a presenteou com o dom da profecia. Mas Cassandra o repudiou e Apolo a puniu fazendo com que ninguém acreditasse nela, embora suas profecias se revelassem sempre verdadeiras posteriormente.
Hermes, seu irmão por parte de Zeus, roubou-lhe o gado. Apolo o acusou mas vendo Hermes tocar uma lira, ficou encantado e trocou o gado pela lira. Mais tarde Hermes inventou uma flauta, que Apolo também desejou para si, mas em troca Hermes exigiu que seu irmão lhe ensinasse a arte da profecia. Apolo concordou, e deu ainda para Hermes seu cajado de pastor, que se transformou no caduceu hermético.
Após esse episódio, Apolo se apegou ao jovem Jacinto, que o acompanhava em todas as atividades físicas, negligenciando suas flechas e liras por causa de Jacinto. Certa vez Apolo e Jacinto estavam a lançar discos, e Apolo lançou o primeiro com muita força e precisão, tipicamente de um deus. Jacinto correu para alcançar o disco. Porém, Zéfiro - o Vento Oeste - que fora rejeitado por Jacinto, soprou o disco em direção a Jacinto, que veio a atingir sua cabeça.
Apolo correu para tentar ajudar seu amigo, mas percebeu que ele tinha morrido. Declarando seu amor a Jacinto, e inconformado com a perda, as musas sentiram pena de Apolo e fizeram que do sangue de Jacinto, surgisse uma bela flor, o Jacinto.
Apolo era sinônimo de luz física e espiritual. Era tido como eternamente jovem e de beleza sem igual entre os Deuses. Apolo era o mais belo dos deuses, senhor das artes, música e medicina. Exímio arqueiro e com tantos predicados, Apolo acreditava que suas flechas fossem mais poderosas que as flechas do Cúpido, porém o Cúpido lhe advertiu, que as flechas de Apolo poderiam ferir, porém suas flechas tinham uma força poderosa.
Para provar seu poder, o Cúpido disparou uma flecha de ouro no coração de Apolo e ele se tornou perdidamente apaixonado pela ninfa Dafne; mas no coração de Dafne o Cúpido disparou uma flecha de chumbo; isto fêz com que Dafne rejeitasse Apolo, embora ele sempre a perseguisse.
Dafne era filha do Deus Rio Peneu e pediu ao pai que a ajudasse a se livrar de Apolo. Atendendo ao pedido, Peneu transformou a filha em uma planta, o loureiro. Inconformado com a perda da amada, Apolo passou a usar uma coroa com as folhas de louro, que se tornou seu símbolo para sempre e passou a ser oferecida aos vencedores dos jogos.
Hermes era seu irmão, filho de Zeus e da ninfa Maia, uma das Pleiades. Hermes e Apolo disputaram o amor de Quione, por sua grande beleza. Temeroso que Apolo a ganhasse, Hermes tocou seus lábios de Quione com o caduceu, a fêz dormir e a possuiu. Não obstante, Apolo, disfarçado de uma velha, penetrou no quarto de Quione e a amou também.
Dessas uniões, Quione concebeu Autólico, filho de Hermes; e Filamon, filho de Apolo. Porém Quione se sentiu mais bela que Ártemis, deusa da vida selvagem e da caça, e era írmã gêmea de Apolo. Injuriada, Ártemis a matou. O pai de Quione,tomado pela dor, jogou-se de um penhasco, mas Apolo o transformou em uma águia feroz.
Apolo gerou com Corônis o filho Asclépio, que se tornou um mestre na arte de curar e ressuscitar os mortos. Com isso, Asclépio ameaçava o poder soberano de Zeus, e causava insatisfação em outros deuses, pois os mortos nas guerras sempre retornavam, roubando os súditos de Hades. Por isso, Asclépio foi morto pelo raio de Zeus. Para vingar-se de Zeus, como não podia voltar-se contra seu pai, Apolo matou os Cíclopes, que haviam forjado os raios, e por isso foi castigado.
Apolo foi condenado a um ano de trabalhos forçados junto ao rei mortal Admeto. Sendo bem tratado pelo rei durante sua expiação, Apolo ajudou-o a obter Alceste e a ter uma vida mais longa a que o destino lhe reservara. Além disso, ensinava a música, a dança, as artes e ofícios, os jogos atléticos, a caça e a percepção da natureza e da própria beleza aos mortais. Os deuses vendo que Apolo tornava muito aprazível a vida dos mortais, resolveram levar Apolo novamente ao Olimpo.
Retornando, Apolo se apaixonou pela princesa troiana Cassandra e a presenteou com o dom da profecia. Mas Cassandra o repudiou e Apolo a puniu fazendo com que ninguém acreditasse nela, embora suas profecias se revelassem sempre verdadeiras posteriormente.
Hermes, seu irmão por parte de Zeus, roubou-lhe o gado. Apolo o acusou mas vendo Hermes tocar uma lira, ficou encantado e trocou o gado pela lira. Mais tarde Hermes inventou uma flauta, que Apolo também desejou para si, mas em troca Hermes exigiu que seu irmão lhe ensinasse a arte da profecia. Apolo concordou, e deu ainda para Hermes seu cajado de pastor, que se transformou no caduceu hermético.
Após esse episódio, Apolo se apegou ao jovem Jacinto, que o acompanhava em todas as atividades físicas, negligenciando suas flechas e liras por causa de Jacinto. Certa vez Apolo e Jacinto estavam a lançar discos, e Apolo lançou o primeiro com muita força e precisão, tipicamente de um deus. Jacinto correu para alcançar o disco. Porém, Zéfiro - o Vento Oeste - que fora rejeitado por Jacinto, soprou o disco em direção a Jacinto, que veio a atingir sua cabeça.
Apolo correu para tentar ajudar seu amigo, mas percebeu que ele tinha morrido. Declarando seu amor a Jacinto, e inconformado com a perda, as musas sentiram pena de Apolo e fizeram que do sangue de Jacinto, surgisse uma bela flor, o Jacinto.
Poseidon
poseidon
Poseidon: o deus dos mares da mitologia grega
As tempestades que, segundo Homero, Posêidon provocou para evitar que Ulisses (Odisseu), que o ofendera, retornasse à pátria, são um exemplo característico do temperamento irado que a Mitologia Grega atribuía a esse deus.
Posêidon (ou Posídon), deus grego dos mares, era filho de Cronos, deus do tempo, e Réia, deusa da fertilidade.
Eram seus irmãos Zeus, o principal deus do panteão grego, e Hades, deus dos infernos.
Quando os três irmãos depuseram o pai e partilharam entre si o mundo, coube a Posêidon o reino das águas
. Seu palácio situava-se no fundo do Mar Egeu e sua arma era o tridente, com que provocava maremotos, tremores de terra e fazia brotar água do solo.
Pai de Pégaso, o cavalo alado gerado por Medusa, esteve sempre associado aos eqüinos e por isso se admite que tenha chegado à Grécia como deus dos antigos helenos, que também levaram à região os primeiros cavalos.
O temperamento impetuoso de Posêidon, cuja esposa era Anfitrite, conduziu-o a numerosos amores.
Como pai de Pélias e Nereu, gerados pela princesa Tiro, era o ancestral divino das casas reais de Tessália e Messênia.
Seus outros filhos eram, na maioria, seres gigantescos e de natureza selvagem, como Órion, Anteu e o Ciclope Polifemo.
Embora tenha perdido uma disputa com Atena pela soberania da Ática, foi também cultuado ali.
Em sua honra celebravam-se os Jogos Ístmicos, constituídos de competições atléticas e torneios de música e poesia, realizados a cada dois anos no istmo de Corinto.
Os artistas plásticos acentuaram a ligação de Posêidon com o mar e representaram-no como um homem forte, de barbas brancas, com um tridente na mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.
A Mitologia Romana identificou-o com o deus Netuno.
Afrodite
afrodite

Afrodite
Afrodite, na mitologia grega, era a deusa da beleza e da paixão sexual. Originário de Chipre, seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas.
Seus símbolos eram a pomba, a romã, o cisne e a murta.
No panteão romano, Afrodite foi identificada com Vênus.
A mitologia oferecia duas versões de seu nascimento: segundo Hesíodo, na Teogonia, Cronos, filho de Urano, mutilou o pai e atirou ao mar seus órgãos genitais, e Afrodite teria nascido da espuma (em grego, aphros) assim formada; para Homero, ela seria filha de Zeus e Dione, sua consorte em Dodona.
Por ordem de Zeus, Afrodite casou-se com Hefesto, o coxo deus do fogo e o mais feio dos imortais. Foi-lhe muitas vezes infiel, sobretudo com Ares, divindade da guerra, com quem teve, entre outros filhos, Eros e Harmonia.
Outros de seus filhos foram Hermafrodito, com Hermes, e Príapo, com Dioniso. Entre seus amantes mortais, destacaram-se o pastor troiano Anquises, com quem teve Enéias, e o jovem Adônis, célebre por sua beleza.
Afrodite possuía um cinturão mágico de grande poder sedutor e os efeitos de sua paixão eram irresistíveis.
As lendas freqüentemente a mostram ajudando os amantes a superar todos os obstáculos.
À medida que seu culto se estendia pelas cidades gregas, também aumentava o número de seus atributos, quase sempre relacionados com o erotismo e a fertilidade.
Afrodite

Deusa do amor e da beleza. Na lenda de Homero, ela é dita como sendo a filha de Zeus e Dione, uma de suas consortes, mas na Teogonia de Hesíodo, ela é descrita como nascida da espuma do mar e, etimologicamente, seu nome quer dizer "erguida da espuma".
De acordo com Homero, Afrodite é a esposa de Hefaístos, o deus das artes manuais.
Seus amantes incluem Ares, deus da guerra, que posteriormente foi representado como seu marido.
Era a rival de Perséfone, rainha do mundo subterrâneo, pelo o amor do belo jovem Adônis.
Talvez a lenda mais famosa sobre Afrodite diga respeito à causa da Guerra de Tróia. Eris, a personificação da discórdia - a única deusa que não foi convidada ao casamento de Peleu e da ninfa Tétis - ressentida com os deuses, arremessou uma maçã dourada no corredor onde se realizava o banquete, sendo que na fruta estavam gravadas as palavras "à mais bela".
Quando Zeus se recusou a julgar entre Hera, Atena, e Afrodite, as três deusas que reivindicaram a maçã pediram à Páris, príncipe de Tróia, para fazer a premiação.
Cada deusa ofereceu à Paris um suborno: Hera, prometeu-lhe que seria um poderoso governante; Atena que ele alcançaria grande fama militar; e Afrodite que ele teria a mulher humana mais linda do mundo.
Páris declarou Afrodite como a mais bela e escolheu como prêmio Helena, a esposa do rei grego Menelau.
O rapto de Helena por Páris foi a causa da Guerra de Tróia.
Zeus
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Hades
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As escassas referências a Hades nas lendas gregas, em comparação com os outros grandes deuses, revelam o temor que essa divindade infundia ao povo.
Hades era filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus e de Poseidon.
Destronado Cronos, coube a Hades o mundo subterrâneo, na partilha que os três irmãos fizeram entre si.
Reinava, em companhia de sua esposa Perséfone, sobre as forças infernais e sobre os mortos, no que freqüentemente se denominava "a morada de Hades" ou apenas Hades.
Embora supervisionasse o julgamento e a punição dos condenados após a morte, Hades não era um dos juízes nem torturava pessoalmente os culpados, tarefa que cabia às Erínias.
Era descrito como austero e impiedoso, insensível a preces ou sacrifícios, intimidativo e distante.
Invocava-se Hades geralmente por meio de eufemismos, como Clímeno (o Ilustre) ou Eubuleu (o que dá bons conselhos).
Seu nome significa, em grego, "o invisível", e era geralmente representado com o capacete que lhe dava essa faculdade.
O nome Plutão ("o rico" ou "o distribuidor de riqueza"), que se tornou corrente na religião romana, era também empregado pelos gregos.
Hades

Filho de Réia e Cronos, irmão de Zeus e Posseidon. Senhor do Submundo, terra dos mortos.
Tem como esposa Perséfone, que foi raptada por ele.
Com a vitória na guerra contra os titãs, os Ciclopes forjaram um capacete que dá a invisibilidade para Hades, assim ele pode sair das profundezas da terra e vir para a superfície sem que ninguém o veja.
Somente Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, porém, utilizou-se desse poder pouquíssimas vezes e, assim mesmo, a pedido da esposa.
Era o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde mandava prosperidade e fertilidade; era considerado um deus benéfico.
Hera
hera

As crises de ciúme provocadas pela infidelidade de seu esposo, Zeus, marcaram o comportamento da deusa grega Hera em muitos episódios da mitologia.
Hera, na mitologia grega, era filha de Cronos e Réia, irmã e esposa de Zeus.
Venerada como rainha dos deuses em Esparta, Samos, Argos e Micenas, tinha entre as duas últimas cidades um templo famoso por abrigar uma bela estátua sua, esculpida em ouro e marfim por Policleto.
Embora, na lenda, Hera figure como deusa da vegetação, foi em geral considerada rainha do empíreo - o céu - e protetora da vida e da mulher.
Esta última característica tornava-a também protetora da fecundidade e do matrimônio, pelo que recebeu o nome de Ilítia, atribuído em outras ocasiões a uma filha sua. Foram também seus filhos Hebe, a juventude florida; Ares, deus da guerra; e Hefesto, deus ferreiro.
O ciúme despertado pelas constantes infidelidades de Zeus levou-a a perseguir encarniçadamente as amantes do marido e os filhos oriundos dessas uniões de Zeus.
Hera intervém com muita freqüência nos assuntos humanos: protegeu os aqueus na guerra de Tróia e velou, igualmente, pelos argonautas, para que seu barco passasse sem perigo pelos temíveis rochedos de Cila e Caribde.
Seus atributos são o cetro e o diadema, o véu (associado à mulher casada) e o pavão (símbolo da primavera).
Na Mitologia Romana, Hera foi identificada com a deusa Juno.Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br
Hera

Filha de Chronos e Rhéa, irmã e esposa de Zeus, Hera (Juno) é a grande divindade feminina do céu, do qual Zeus é o grande deus masculino. Seus atributos correspondem quase exatamente aos de Zeus, embora revestidos, por se tratar de uma deusa, de forma mais branda.
Os poetas no-la representam dotada de uma beleza austera e grave, de grandes olhos calmos e modestos, e , principalmente, de braços brancos, roliços e formosos, que constituiam o seu principal atributo físico.
As núpcias de Zeus e Hera foram celebradas na ilha de Creta, próximo ao rio Thereno. Para torná-las mais solenes, foram convidados todos os deuses e semi-deuses. Atenderam todos ao convite, com a exceção da ninfa Cheloné, que chegou atrasada devido às sandálias lhe machucarem os pés. Juno, indignada com este atraso e atribuindo-a a pouco caso com o casamento, transformou a ninfa em tartaruga.
Hera foi exemplarmente casta e fiel a seu esposo, sendo venerada como o símbolo da fidelidade conjugal. Esta virtude se realça na lenda de Ixion, rei dos Lápitas, o qual, convidado a participar do banquete celeste, ousou cortejar a rainha dos deuses.
Ela, porém, advertiu seu marido e este, para provar a má fé do hóspede, forjou com uma nuvem uma figura idêntica à de Hera e surpreendeu Ixion enlaçando amorosamente a nuvem e dizendo palavras ternas. Para castigar este gesto insensato, Zeus atirou Ixion aos infernos, onde ele foi amarrado por cordas feitas de serpentes a uma roda que gira incessantemente.
Este atributo moral tornou Hera a protetora das mulheres casadas, motivo pelo qual recebeu o nome de Hera Gamelios; e daí, por extensão, igualmente protetora dos partos e dos recém-nascidos.
Além disso, ela velava pelos deveres dos filhos para com os pais, principalmente para com a mãe.
Uma lenda, contada por Heródoto, nos mostra como ela sabia recompensar a piedade filial.
A sacerdotisa de um templo de Hera, na Argólida, tinha dois filhos, Cleobis e Bitão. Devia ela, como exigia o ritual, se dirigir de carro para o altar, mas à hora da cerimônia os bois ainda não haviam voltado do pasto. Vendo sua mãe aflita, Cleobis e Bitão se atrelaram ao carro e puxaram até o templo.
Orgulhosa do gesto de seus filhos, o qual provocara o aplauso geral de toda a população e a particular inveja das mulheres, pediu a sacerdotisa que Hera lhes concedesse como recompensa aquilo que os deuses podiam dar de melhor aos homens. No dia seguinte Cleobis e Bitão morreram. Esta lenda melancólica significa ser a vida uma provação e a morte um favor dos deuses.
Zeus e Hera não viviam, no entanto, em boa harmonia; são, ao contrário, célebres as querelas que frequentemente irrompiam entre eles. Por mais de uma vez foi Juno espancada e maltratada por seu esposo, devido ao seu gênio obstinado e ao seu humor azedo.
Estas querelas são alegorias para representar as perturbações atmosféricas. Assim, enquanto Zeus seria o ar puro e o firmamento sereno, Hera seria a atmosfera carregada, obscura e ameaçadora.
Eram estas rusgas as mais das vezes, provocadas pelas infidelidades de Zeus, que exercitavam o ciúme e o ódio de Hera.
De uma feita, enfurecida, jurou ela abandoná-lo e, deixando o Olimpo, retirou-se para a ilha de Eubéa. Após uma longa espera, começou Zeus a sentir saudades dela, mas, não querendo abaixar-se a lhe implorar perdão, urdiu um estratagema para fazê-la voltar. Assim, fez espalhar que ele iria desposar uma bela ninfa, com a qual ele iria percorrer de carro a ilha. Preparou, então, um fantoche de madeira, cobriu-o de ricas roupagens e jóias e colocou-o na assento de um magnífico carro.
Hera, que ouvira falar do novo casamento de Zeus, vai, inflamada de indignação, ao encontro de sua rival e, avistando-a, sobre ela se atira, furiosa, lacerando-lhe as roupas. Aparece então o lenho nú e, em meio a grandes risadas, celebraram os deuses a sua reconciliação.
Hera, que experimentava pelas mulheres inconscientes e culpadas uma profunda aversão, perseguiu ferozmente, não só as concubinas de Zeus, como também os filhos nascidos desses amores.
Ao contrário de Zeus, não se origina Hera da mitologia ariana, como o comprova a etimologia até hoje impenetrável do seu nome.
Há quem pretenda encontrar nas discórdias do casal olímpico um reflexo do lar de algum invasor ariano, que se tenha consorciado com uma mulher do povo vencido.
Se, posteriormente, foi Hera identificada com Zeus, como deusa do céu, primitivamente representava a Terra-Mãe.
Confirmam essa suposição a fato dela ser a deusa propícia aos nascimentos e, principalmente, o seu característico "casamento sagrado" com Zeus.
Hera inspirava uma veneração misturada de temor e seu culto era quase tão solene e difundido quanto o de Zeus, sendo principalmente adorada nas cidades de costumes austeros: Argos, que parece ter sido o centro primitivo, Micenas, Esparta. Inimiga dos costumes dissolutos da Ásia, protegeu constantemente os gregos durante a Guerra de Tróia.
Nota: esta guerra será contada em episódios mais adiante.
A vítima de ordinário imolada em sua honra era uma ovelha ainda muito jovem, mas, no primeiro dia de cada mes, imolava-se uma porca; nunca se sacrificavam vacas, porque tinha sido sob a forma desse animal que ela se escondera no Egito, por temor do monstruoso Typhão.
O tipo de Hera foi fixado por uma admirável estátua de ouro e mármore, que, no templo de Argos, tinha sido esculpida por Policleto de Licyone, contemporâneo de Fídias; infelizmente, não se conhece essa estátua, senão por uma descrição deixada pelo autor grego Pausânias.
Seus traços são de uma mulher robusta, já completamente formada mas ainda jovem, sentada sobre um trono, segurando com uma das mãos uma semente de romã, símbolo da fecundidade, e com a outra o cetro encimado por um cuco, pássaro símbolo da vegetação primaveril."
Ártemis
ártemis
A atribuição a Ártemis de traços de deidades pré-helênicas e cretenses mais antigas conferiu-lhe uma imagem multifacetada e ambígua. Na mitologia grega, Ártemis era filha de Zeus e de Leto e irmã gêmea deApolo.
Tida como virgem e defensora da pureza, era também protetora das parturientes e estava ligada a ritos de fecundidade; embora fosse em essência uma deusa caçadora, encarnava as forças da natureza e tutelava as ninfas, os animais selvagens e o mundo vegetal. Cultuada sobretudo nas áreas rurais, na Ática enfatizou-se seu caráter de "senhora das feras", na ilha de Eubéia foi considerada protetora dos rebanhos e no Peloponeso reconheceu-se seu domínio sobre o reino vegetal e ela foi associada à água vivificante.
Apesar dessa imagem protetora, Ártemis exibia facetas cruéis: matou o caçador Órion; condenou à morte a ninfa Calisto por deixar-se seduzir por Zeus; transformou Acteão em cervo para ser despedaçado por sua própria matilha e, com Apolo, exterminou os filhos de Níobe e Anfião, para vingar uma suposta afronta. Suas ocupações principais eram a caça e a dança, no que se fazia acompanhar das Ninfas. Ártemis tinha diversas representações. As cópias de sua estátua no templo de Éfeso, uma das maravilhas do mundo antigo, correspondem ao modelo das chamadas deusas-mães e apresentam muitos seios, símbolo de fecundidade.
Na Grécia clássica foi representada com longa túnica e arco retesado, enquanto na época helenística exibia túnica curta e aljava, seguida por uma matilha ou um filhote de cervo. Essa imagem foi também a mais comum em Roma, que identificou Ártemis com Diana.
Ares
Ares
Quem é, mitologia grega, deus grego, figura mitológica, imagem, deus da guerra
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Escultura de Ares, deus da guerra
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Ares, na mitologia grega, era o deus da guerra. Filho de Zeus (deus dos deuses), Ares e Hera (deusa do casamento, irmã e esposa de Zeus).
De acordo com a Ilíada (poema de Homero), Ares tinha uma quadriga (carroça puxada por 4 cavalos). Os garanhões, de acordo com o poema, eram imortais e soltavam fogo pelas narinas.
Os gregos costumavam fazer sacrifícios de animais, na noite anterior aos combates, para conseguir a ajuda do deus Ares.
De acordo com os mitos gregos, o deus Ares teve vários filhos e filhas. Entre eles, podemos citar: Cicno (ladrão de estradas que foi assassinado pelo herói Heracles); Anteros, Deimos e Phobos (filhos de Ares com Afrodite) e Hipólita (filha de Ares com a rainha amazona Otréra).
De acordo com a Ilíada (poema de Homero), Ares tinha uma quadriga (carroça puxada por 4 cavalos). Os garanhões, de acordo com o poema, eram imortais e soltavam fogo pelas narinas.
Os gregos costumavam fazer sacrifícios de animais, na noite anterior aos combates, para conseguir a ajuda do deus Ares.
De acordo com os mitos gregos, o deus Ares teve vários filhos e filhas. Entre eles, podemos citar: Cicno (ladrão de estradas que foi assassinado pelo herói Heracles); Anteros, Deimos e Phobos (filhos de Ares com Afrodite) e Hipólita (filha de Ares com a rainha amazona Otréra).
Curiosidade:
- Na mitologia romana, Ares era identificado como Marte (deus da guerra e da agricultura).
Atena
Atena
Atena era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. Foi concebida da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de sua cidade Atenas.
Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus a engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu e Métis foi para a cabeça dele. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu pai, já com armadura, elmo e escudo.
Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem.
Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.
Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica.
Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.
Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.

Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem.
Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.
Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica.
Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.
Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.
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