Hermes

A figura do deus Hermes era motivo de grande veneração entre os gregos, que o consideravam um benfeitor e defensor da humanidade perante os deuses do Olimpo. Hermes, na mitologia grega, era filho de Zeus e da ninfa Maia.
Reverenciado como deus da fertilidade, tinha o centro de seu culto na Arcádia, onde se acreditava que tivesse nascido.
Seu nome tem origem, provavelmente, em herma, palavra grega que designava os montes de pedra usados para indicar os caminhos.
Considerado protetor dos rebanhos, era freqüentemente associado a divindades da vegetação, como Pã e as ninfas.
Entre suas várias atribuições incluíam-se as de mensageiro dos deuses; protetor das estradas e viajantes; condutor das almas ao Hades; deus da fortuna, da eloqüência e do comércio; patrono dos ladrões e inventor da lira.
Era também o deus dos sonhos, a quem os gregos ofereciam a última libação antes de dormir.
Nas representações mais antigas, aparece como um homem adulto, com barba, vestido com uma túnica longa, ou com a imagem de um pastor, com um carneiro sobre os ombros.
Foi posteriormente representado como um jovem atlético e imberbe, com capacete alado, asas nos pés e, nas mãos, o caduceu - bastão mágico com que distribui fortuna.
Em Roma, foi assimilado ao deus Mercúrio.
Hermes

Como servente especial de Zeus, Hermes tinha sandálias com asas, um chapéu alado e um caduceu dourado, ou vara mágica, entrelaçado por cobras e coroado com asas.
Conduzia as almas dos mortos ao mundo inferior e acreditava-se possuir poderes mágicos sobre o sono e os sonhos.
Hermes era também o deus do comércio e o protetor dos comerciantes e dos rebanhos.
Como a divindade dos atletas, ele protegia os ginásios e estádios e atribuía-se a ele a responsabilidade pela fortuna e a riqueza.
Apesar de sua característica virtuosa, ele era também um inimigo perigoso, astuto e ladrão.
No dia de seu nascimento ele roubou o gado de seu irmão, o deus Apolo, obscurecendo sua trilha e fazendo o rebanho caminhar devagar, atrasando-o.
Quando inquirido por Apolo, Hermes negou o roubo.
Os irmãos finalmente se reconciliaram quando Hermes deu a Apolo sua mais nova invenção: a lira.
Hermes foi representado na arte grega como um homem barbudo e adulto; na arte clássica ele era representado com uma juventude atlética, nu e sem barba.
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